Attention, le JavaScript est désactivé et vous ne pourrez bénéficier de toutes les fonctionnalités de cette page.

⚠️

Vous avez ajouté 0 produits à votre panier sans être connecté, si vous quittez le site, votre panier ne sera pas sauvegardé.

⚠️

O Paraíso


Titre en français : Le paradis
Auteur :
de Sousa Lima, Paula

portugais

Nombre de pages : 264
Dimensions : 15,7 x 23,6 x 1,9 cm
Éditeur : Casa das Letras
Date d'édition : 2017-02

prix TTC :
25,50 €
Réf.9789897416613

Description

Roman finaliste du prix Leya. Avec le roi Carlos à la tête de la nation, les habitants d'un village portugais isolé doivent punir une nuit, les auteurs d'un odieux péché, en mettant le feu à leur maison. Telle est la colère collective contre les pécheurs mais seules deux personnes ne participeront pas au massacre: Anna, la sage-femme et Engrácio prêtre.Ils sauvent la vie de jumeaux nouveau-nés, baptisé la nuit même avec les noms de Laura et Lawrence Duchamp.Placé dans différents orphelinats, les enfants vont grandir sous le signe de la douleur, de la violence et de la solitude, en manque de leur âme soeur. Dans le village, les années passent, le blâme va consumer un par un, les criminels. Un langage beau et prudent, une gamme de personnages fascinants, Paula de Sousa Lima construit dans son livre une histoire poignante sur les préjugés, la repentance et l'incapacité à échapper a son sort.

Romance finalista do Prémio Leya. Com o rei D. Carlos ao leme da nação, os habitantes de uma recôndita aldeia portuguesa dispõem-se a castigar, certa noite, os praticantes de um pecado hediondo, deitando fogo à sua casa na orla de uma floresta paradisíaca. E é tal a sanha colectiva contra os pecadores que - salvo os que ainda não andam e os que já não conseguem andar - só duas pessoas na povoação inteira não participam do massacre: Ana, a parteira, e o padre Engrácio. Conseguindo adiantar-se ao morticínio, resgatam com vida um par de gémeos recém-nascidos, baptizados nessa mesma noite com os nomes de Laura e Lourenço Duchamp.Recebidas em orfanatos distintos, as crianças crescerão sob o signo da tristeza, da violência e da solidão, sempre carentes da alma gémea que desconhecem ter, enquanto na aldeia, à medida que os anos passam, a culpa vai consumindo, um por um, os criminosos. Ana, que não pode ter filhos, nunca deixa, porém, de se perguntar pelos meninos que salvou, ignorando, como eles, que o reencontro é sempre uma possibilidade.Numa linguagem cuidada e bela e um leque de personagens fascinante, Paula de Sousa Lima constrói em O Paraíso uma narrativa pungente sobre o preconceito, o arrependimento e a incapacidade de fugir ao destino.