À l’âge de huit ans, Ana Luis a demandé pour la première fois à rencontrer son père. Il était très courant que sa mère lui dise non à tout - non, elle ne pouvait pas aller chez ses camarades de classe parce qu’elle devait étudier; non, elle ne pouvait pas manger de glaces parce qu’il n’y avait que de la glace et du sucre dedans. De toutes les réponses négatives qu'elle avait l’habitude de recevoir, c’est celle qui lui avait le plus fait mal. Ana Luis grandit en sentant qu’il lui manquait quelque chose et qu’elle n’appartient à personne. Vivre avec sa mère, une femme froide et dominatrice et l’emprisonne dans un endroit isolé. C’est dans la figure du père qu’elle place tous ses espoirs : il est la pièce du puzzle qui manque et, quand elle le rencontrera, sa vie aura finalement un sens et se sentira complète. Ce livre nous raconte l’histoire d’une femme qui cherche sa place dans le monde. Une intrigue de densité émotionnellement croissante. L’auteur explore avec dextérité la complexité de l’identité humaine, l’importance du cercle familial et des histoires qui se répètent, parfois de génération en génération.
Quando tinha oito anos, Ana Luís pediu pela primeira vez para conhecer o pai. Era muito comum a mãe dizer-lhe que não a tudo - não, não podia ir para casa das colegas porque tinha de estudar; não, não podia comer gelados porque eram só gelo e açúcar. De todas as respostas negativas que estava habituada a receber, porém, aquela foi a que doeu mais. Ana Luís cresce a sentir que lhe falta algo e que não pertence a lado nenhum. A convivência com a mãe, uma mulher fria e dominadora, aprisiona-a num lugar solitário. É na figura do pai que deposita todas as suas esperanças: ele é a peça do puzzle que falta e, quando o conhecer, a sua vida vai finalmente fazer sentido e sentir-se-á completa. AS COISAS QUE FALTAM, o tão aguardado romance de estreia de Rita da Nova, traz-nos a história de uma mulher à procura do seu lugar no mundo. Numa trama de densidade emocional crescente, a autora explora com destreza a complexidade da identidade humana, a importância do círculo familiar e as histórias que se repetem, às vezes de geração em geração.