Alipio est mort.
Il porte avec lui une histoire de vie que quelqu'un qualifierait de pain sans sel ; n'a fait ni bien ni mal. Difficile à définir et donc à évaluer - il ne retient en fait que trois situations qui ne lui ont fait que du mal - il se voit offrir l'opportunité à laquelle tout être humain aspire : recommencer.
Avec une libération conditionnelle, il est également limité à la garde de celle qu'il doit protéger : Beatriz. Le nom de baptême qu'il influence lui-même - sans y être autorisé - et dont le porteur, du fait des paradoxes de son existence, le conduira à s'interroger sur le monde auquel il était auparavant indifférent.
Et la mission, qui lui semblait au départ fastidieuse, va devenir complexe, pleine de doutes, pour lesquels il n'aura pas toujours de réponses.
Combien de vies faudra-t-il pour se connaître ?
O Alípio morreu.
Com ele leva uma história de vida que alguém caracterizará como um pão sem sal; não fez bem, nem mal. Difícil de definir e, assim, avaliar - na verdade retém apenas três situações que só a si prejudicaram - é-lhe concedida a oportunidade que todo o ser humano ambiciona: recomeçar.
Com uma liberdade condicionada, vê-se, também, limitado à guarda de quem deve proteger: Beatriz. O nome de baptismo que ele próprio influencia - sem que estivesse autorizado a fazê-lo - e cuja portadora, pelos paradoxos da sua existência, o levarão a questionar o mundo a que antes fora indiferente.
E a missão, que no início se lhe afigurara entediante, irá tornar-se complexa, repleta de dúvidas, para as quais nem sempre terá respostas.
Quantas vidas serão necessárias para nos conhecermos?